segunda-feira, 23 de março de 2009

Você também acredita em seres extraterrestres?

Entrevista realizada pelo site Século Diário e exibida no link:
http://www.seculodiario.com.br/novo/eg_exibir_arquivo.asp?vdata=21/03/2009

"(“Paranormalidade é uma capacidade que todos temos de ativar nossa energia vibracional, através de estímulos vários, numa fusão que altera a nossa frequência cerebral” – Urandir Fernandes de Oliveira)


Tanto para os que creem piamente que há vida além da Terra quanto para os céticos de plantão que tratam o assunto como “papo de maluco” ou mesmo ainda para os mais reticentes que preferem ficar em cima do muro e dizer simplesmente que nem acreditam nem desacreditam, um ponto é comum: a maioria das pessoas não esconde que tem uma fascinação por histórias ou estórias (como o leitor preferir interpretar) que envolvem aparições de discos voadores, contatos com seres extraterrestres ou viagens interplanetárias, as chamadas abduções.

Prova disso, é que a indústria cinematográfica de Hollywood, sempre atenta às tendências do imaginário coletivo, produziu e produz, todos os anos, uma enxurrada de filmes voltados para o tema. Alguns se tornaram clássicos e encheram os bolsos de muitos produtores e diretores de Hollywood. “ET – O Extraterrestre” (1982), “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” (1977) e “Guerra dos Mundos (2005)”, só para ficar em três exemplos, todos de Steven Spielberg, levaram multidões para os cinemas e, de quebra, ainda arrebataram alguns Oscars da conservadora Academia, que também se curvou ao tema.

Mas se em 1982 o mesmo Spielberg produzia “ET - O Extraterrestre“ – primeiro filme a obter US$ 700 milhões de bilheterias -, cultuando o “Ser” de outro planeta como uma figura singela e amiga das criancinhas indefesas; em 2005, com “Guerra dos Mundos”, o diretor ecoa a indignação dos americanos frente aos ataques terroristas às Torres Gêmeas (11 setembro de 2001) e ajuda a mostrar ao mundo que a invasão do Iraque (2003) foi uma operação justa e acertada do ex-presidente George Bush, frente ao risco iminente do império norte-americano ser tomado por “forças do mal”. No caso do filme estrelado por Tom Cruise, os extraterrestres passam de criaturas dóceis a monstros terríveis que ameaçam os terráqueos, que precisam destruir a qualquer custo o “inimigo satanizado” que agora quer comer as mesmas criancinhas indefesas.

Os exemplos não param por aí, durante a Guerra Fria (1945 a 1991), principalmente durante as décadas de 1940 e 1980, no auge da corrida armamentista, que polarizava o mundo em duas grandes forças (Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), a indústria cinematográfica hollywoodiana, mais uma vez, também corroborou para causa ianque jogando para a telona filmes que metaforizavam a perspectiva de um ataque “alienígena”, em alusão à ameaça da invasão vermelha.

Foi também no calor da Guerra Fria que surgiu o “Caso Rosweel” (1947), tratado por alguns especialistas do assunto como o marco da ufologia mundial. O casal Wilmot estava sentado em sua varanda, num bairro tranquilo em Roswell (Novo México, EUA), quando observa um grande objeto oval cruzar o céu. O objeto estava incandescente e voava em alta velocidade, quando de repente cai. O Pentágono é acionado e ordena o isolamento imediato da área. Os relatos afirmam que três corpos sem vida foram retirados da nave. Um dos oficiais ao ver os corpos no hospital exclama: ‘Isto não é deste mundo. Quero que vocês se lembrem disso por toda vida’. O “Caso Roswell” passa a ser tratado pela Casa Branca como assunto de segurança nacional, a imprensa é afastada do local, e os militares e médicos que participaram da operação são confinados em endereços sigilosos, alguns até foram dados como mortos ou tiveram suas identidades trocadas. Mais de 50 anos depois o episódio ainda continua obscuro. A informação oficial mantida pelo Pentágono é de que o incidente envolveu a queda de um balão de pesquisa do exército e ponto. Os ufólogos questionam e denunciam que “Roswell” é mais um caso concreto que prova a existência de seres extraterrestres e que, a exemplo de outros episódios, foi encoberto pelas autoridades para afastar a opinião pública da verdade incontestável.

Da segunda metade do século XX para cá, os registros de aparições de OVNIs (Objetos Voadores Não-Identificados) são cada vez mais frequentes. Hoje existem diversos grupos organizados espalhados pelo mundo que estudam o fenômeno, que é classificado como ufologia casuística.

O historiador Gibran Hanna Chequer, membro desde 2001 do núcleo capixaba da Associação Projeto Portal de Pesquisa e Turismo, explica que além dos que se dedicam às pesquisas sobre os fenômenos casuísticos, como o de “Roswell”, há outros dois segmentos: o esotérico e o dimensional. Gibran explica que o esotérico está relacionado a algumas filosofias religiosas que mantêm vinculação com temas extraterrestres. “A ufologia esotérica promove canalizações e vivência com os seres, mas nada é desenvolvido no campo físico nesse contato”. Já na ufologia dimensional, que é a corrente seguida pelo Projeto Portal, “o contato com os seres é material, ou seja, os seres se tornam físicos para estabelecer contato conosco. Eu mesmo já conversei com os seres como estou falando com você agora”, atesta Gibran.

O Projeto Portal, que possui núcleos em sete estados (além do Espírito Santo) e quatro países, tem como objetivo despertar o conhecimento do ser humano e do seu propósito de vida, a importância do papel de cada um no planeta Terra e conseqüentemente no Cosmos, para uma nova realidade. A proposta do Projeto é orientar seus integrantes para a evolução mental, desenvolvendo a energia vibracional, para que, com pleno domínio de suas potencialidades mentais, se alcance um nível de equilíbrio. Para os seguidores do Projeto, o homem tem se preocupado com o desenvolvimento material, científico e tecnológico, deixando de lado sua própria capacidade mental, que é subutilizada. Dentro dessa filosofia eles buscam a imunização pelo equilíbrio energético para atingir níveis mentais compatíveis com as mudanças que se aproximam, numa etapa evolutiva mental, física e emocional.

A estudante de Direito, Larissa Ribeiro Fiúza, 21 anos, que está no grupo há cerca de oito anos, explica que esses objetivos são alcançados a partir de estudos científicos, energéticos e ufológicos. “Através dessa parceria que estabelecemos com os seres, recebemos informações sobre as mudanças planetárias e as transformações que podem ocorrer com a humanidade, além de conhecimentos e novas tecnologias que nos auxiliam no dia a dia”, esclarece Larissa.

Gibran e Larissa, que respondem pela área de comunicação do núcleo capixaba, têm uma história em comum: seus pais entraram para o Projeto há cerca de 10 anos, e eles reconhecem que a influência familiar teve certo peso na decisão deles de também fazer parte do grupo. Eles afirmam que, acima de tudo, “se encontraram” no Projeto Portal.

Acompanhe a seguir a entrevista completa dos dois jovens pesquisadores do Projeto Portal, que ao lado de médicos, advogados, engenheiros, psicólogos, professores, artistas entre outros, buscam encontrar a resposta para o maior enigma da humanidade: “de onde viemos e para onde vamos?”

- Século Diário: Quais são os principais objetivos da Associação Projeto Portal?

- Larissa Ribeiro Fiúza: O objetivo principal do Projeto Portal é de realizar pesquisas para evolução. Hoje, está comprovado cientificamente que a mente humana utiliza apenas de 5 a 10% de sua capacidade. O que nós fazemos é justamente buscar a expansão dessa capacidade mental que é subutilizada. Isso é feito por meio de exercícios que estimulam outro hemisfério do cérebro. Para isso, é necessário que a pessoa tenha uma boa alimentação, faça exercícios físicos regulares para manter o bom equilíbrio da mente e do corpo.

- O que os motivou a entrar para o Projeto?

- Gibran Hanna Chequer: Desde criança sempre fui muito curioso e questionador. Costumava pesquisar sobre assuntos escusos para buscar a verdade. Percebi que muitas informações eram escondidas da população. A história prova que sempre houve uma preocupação dos governantes em esconder verdades da população, geralmente com o intuito de manipular as massas. Esse, inclusive, foi um dos motivos que me motivaram a fazer o curso de História. Interessava-me muito também sobre os assuntos relacionados à ficção científica. Nós entendemos que esses temas sempre tiveram um fundo de verdade. Minha família, por outro lado, sempre estudou esses fenômenos. Antes de fazer parte da Associação, em 2001, segui o catolicismo, o kardecismo, o umbandismo e freqüentei a Maranata, até me identificar com as ideias do Projeto.

- Seu pai, Hannah Chequer Bou-Habib, está no Projeto há mais de 10 anos...

- Meu pai foi o primeiro membro do núcleo capixaba da Associação a visitar a Sede do Projeto Portal, que fica na fazenda ‘Boa Sorte’, na cidade de Corguinho, a 120 km de Campo Grande (Mato Grosso do Sul). Em Corguinho funciona a sede de pesquisa da Associação, onde acontece uma série de encontros entre os membros de diversos estados do Brasil. A sede administrativa fica em São Paulo. Atualmente, a Associação Projeto Portal, além do Espírito Santo, possui núcleos nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Brasília, Santa Catarina e Minas Gerais. Cerca de cinco mil pessoas fazem parte da Associação, que foi criada no Brasil há 12 anos. O núcleo capixaba foi fundado há 10 anos.

- Larissa: Minha história é semelhante à de Gibran. Antes de entrar para o Projeto, conheci diversas linhas filosóficas e religiosas. Minha mãe também participa do Projeto há cerca de 10 anos. O fato de a minha mãe participar também teve certa influência sobre a minha decisão.

- Tanto no seu caso quanto no de Gibran houve uma influência da família. Isso é comum?


- Larissa: Aqui no Espírito Santo isso acontece bastante. Entretanto, em outros estados essa característica não é comum. Pelo contrário, muitas pessoas sofrem pressão dos familiares a partir do momento em que tomam a decisão de entrar para a Associação. No meu caso, houve uma identificação muito grande. Percebi que as ideias defendidas pela Associação se aproximavam mais daquilo que entendia como verdade.

- De maneira geral, as pessoas que procuram a Associação estão em busca de respostas para sua existência?

- Gibran: A maioria das pessoas quer saber por que está aqui e qual a sua missão na Terra e para onde ela vai depois.

- E quais as respostas que a Associação dá para esses questionamentos que sempre fizeram parte da existência humana?

- Gibran: A resposta é conscientizar as pessoas que o ser humano possui uma capacidade mental muito superior àquela que foi sempre nos passada como ‘normal’. O Projeto ajuda o homem a expandir a sua mente e a sua capacidade de interagir com a realidade ao seu redor. Buscamos quebrar esses bloqueios internos e externos que impedem nossa evolução mental e espiritual. Porque nos preocupamos também com a parte espiritual. A capacidade mental deve ser desenvolvida em harmonia com o lado espiritual da pessoa. Por isso primamos pelos valores solidários, cooperativos e de integração com a natureza. Além disso, desenvolvemos pesquisas sistemáticas nas áreas da física, arqueologia, história, geografia e física quântica.

- Como esses estudos são aplicados no desenvolvimento mental dos membros?

- Gibran: A ufologia do Projeto Portal é chamada de dimensional, que foi um termo que ajudamos a cunhar aqui no Brasil, porque até então não se falava desse termo. Existem três tipos de ufologia: a casuística é aquela que faz registros de aparição de luzes (hora e data) e o que ocorreu durante o fenômeno; a esotérica está relacionada a algumas filosofias religiosas que mantêm vinculação com temas extraterrestres. A ufologia esotérica promove canalizações e vivência com os seres, mas nada é desenvolvido no campo físico nesse contato. Existem alguns grupos espíritas, inclusive aqui em Vitória, que seguem orientações de seres extraterrestres, mas, como disse, a comunicação se dá, por exemplo, por meio de mensagens psicografadas; já na ufologia dimensional, seguida pelo Projeto Portal, o contato com os seres é material, ou seja, os seres se tornam físicos para estabelecer contato conosco.

- Por que dimensional?


- Gibran: Porque aqui na Terra nós temos três dimensões básicas: altura, largura e profundidade. Entretanto, a física quântica desenvolve pesquisas desde o século XX que apontam para a teoria das Supercordas [modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda, contrariamente aos pontos de dimensão zero (partículas) que eram a base da física tradicional. Os novos princípios matemáticos utilizados nesta teoria permitem aos físicos afirmar que o nosso universo possui 11 dimensões: três espaciais (altura, largura e comprimento), uma temporal (tempo) e sete dimensões recurvadas (sendo a estas atribuídas outras propriedades como massa e carga elétrica, por exemplo), o que explicaria as características das forças fundamentais da natureza. O estudo da chamada teoria das cordas foi iniciado na década de 1960 e teve a participação de vários físicos para sua elaboração. Essa teoria propõe unificar toda a física e unir a Teoria da relatividade à Teoria Quântica numa única estrutura matemática] que já é admitida por vários físicos do mundo e tem fornecido uma importante contribuição para o desenvolvimento das ciências. A existência de mundos paralelos já é um fato para ciência.

- Como são esses seres que fazem contato com vocês?

- Gibran: Falando a partir de um plano Cartesiano, nós estamos na terceira dimensão. Já eles estão na quarta, quinta, sexta e até na nona dimensão. A frequência vibratória desses seres é muito elevada, embora, no momento do contato, eles se materializam. Os seres têm um desenvolvimento mental fora do comum. Além disso, seus valores morais e éticos são extremamente elevados em relação à população da Terra. O objetivo dos seres é estabelecer uma parceria conosco para nos passar informações. Para fazer o contato conosco, eles precisam desacelerar essa energia para se materializar. A partir daí, nós conversamos normalmente com eles como estou falando com você agora.

- Larissa:
Imagine uma massa em um acelerador desses que existem na Nasa. A aceleração é tão alta que vai transformar essa massa em energia. Se você fizer o contrário, essa energia vai se transformar novamente em matéria. É mais ou menos isso que eles fazem. Com a desaceleração eles se materializam. É óbvio que eles não ficam com a aparência idêntica à nossa.

- Dizem que a fazenda “Boa Sorte”, onde fica a sede de pesquisa do Projeto, não foi escolhida ao acaso. O que há de especial no local?


- Gibran:
A malha magnética do local favorece esse processo de densificação do seres para interagirem conosco. A ciência já provou que o corpo humano possui uma série de chacras [centros de força, existentes em todos os seres humanos, que captam, transformam e distribuem as diversas freqüências de Energia. Os Chacras absorvem a energia (Chi, Ki, Prana etc) e a processam, enviando a mesma para o sistema nervoso, para as glândulas endócrinas e depois para o sangue]. Como o corpo humano, a Terra também possui esses pontos diferenciados de energia. Corguinho é um desses lugares especiais. Além disso, nós temos a sorte de o Projeto Portal ser liderado pelo ufólogo e paranormal, Urandir Fernandes de Oliveira, que é o idealizador do Projeto. Ao contrário de outros ufólogos famosos, Urandir sempre teve o compromisso de dividir seu conhecimento com as pessoas. Sua busca é ajudar as pessoas a atingirem esse padrão de freqüência mínima que permite a interação com os seres. Por isso a Associação alcançou o sucesso de colocar mais de 300 pessoas em contato com os seres, um recorde mundial.

- Que tipo de informações os seres passam a vocês?

- Larissa: Eles nos passam informações científicas, alertas sobre ameaças ambientais...

- Gibran: Como eu disse, mais de 300 pessoas do grupo, em todo o Brasil, já estabeleceram contatos com os seres. Eu mesmo já fiz contato algumas vezes. Embora seja importante esclarecer que o nosso objetivo principal não é necessariamente o contato, mas sim a evolução mental. Nesse contato, como falou Larissa, eles nos passam informações que vão contribuir para a nossa evolução. Eles só querem nos ajudar.

- Larissa: Eu já tive outros tipos de interações, mas nunca conversei com um ser materializado.

- A intenção dos seres é de fazer o bem para nós?

- Gibran: Ao contrário do que nos é passado o tempo todo, é importante ressaltar que esses seres são positivos. Desde a década de 1940 não entram mais na Terra seres ‘negativos’.

- O que são seres “negativos”?

- Gibran: São seres que faziam abduções para realizar experiências com humanos...

- Larissa: Não é questão de eles serem negativos. Na verdade eram seres cientistas que tinham o objetivo de desenvolver pesquisas aqui na Terra. Eles não estavam preocupados em estabelecer parcerias, como os atuais, para o nosso desenvolvimento.

- Gibran: É dessa história que surgiram as inspirações para a indústria cinematográfica produzir filmes que colocam os seres como ‘criaturas do mal’, que abduziam as pessoas para experiências. Da década de 1940 para cá isso não acontece mais. Hoje temos aqui cerca de 49 raças chamadas de humanóides, que tem forma física semelhante à do homem. Essas raças fazem parcerias positivas conosco. Eles sabem que só no século XX morreram mais de 180 milhões de pessoas na Terra. Preocupados com essa situação caótica de destruição, agravadas com o desenvolvimento da bomba atômica, guerras, doenças etc, eles querem nos ajudar a evoluir nossa condição existencial, para que possamos garantir a preservação do planeta e da espécie humana.

- O que permite que uma pessoa tenha o contato e outra não? Isso quer dizer que o Gibran está num estado mais elevado que você?

- Larissa: Não necessariamente. Isso quer dizer que ele conseguiu atingir uma vibração compatível mínima para estabelecer a interação. Mas o importante para mim é que o Projeto já me transformou para melhor. Esse é um trabalho contínuo e lento de reforma íntima, que nos ajuda a ficar mais pacientes, tolerantes, caridosos, cooperativos e solidários. Além disso, você se torna menos materialista, aprende a controlar melhor suas raivas e seus medos. Todos esses sentimentos negativos, comuns aos seres humanos, nós aprendemos a administrar melhor e expandir os sentimentos positivos. O alcance dessas mudanças vai depender de cada um. É uma coisa muita pessoal.

- Qual o perfil das pessoas que participam do grupo?

- Gibran: Há pessoas das mais diferentes áreas de formações profissionais, como médicos, advogados, professores funcionários públicos etc. Muitas dessas pessoas também são de orientação religiosa distinta. Frequentam o grupo de católicos a evangélicos, de kardecistas a umbandistas.

- O fato de a pessoa ter uma convicção religiosa não conflita com a participação dela no Projeto?

- Gibran: De forma alguma. Entendemos que a religião é uma criação do homem que acaba dividindo as pessoas em diferentes segmentos sociais. A ideia do projeto, independente da crença religiosa, é promover a união. Entretanto, nossa preocupação é manter as pessoas alinhadas a um pensamento central que orienta as ações da Associação.

- Vocês costumam ser alvo de chacota das pessoas que encaram o assunto como piada? Como vocês veem essa posição da sociedade e da própria mídia em relação à existência de seres extraterrestres?

- Larissa: É óbvio que a sociedade e a mídia nos tratam com preconceito. Ou você vira motivo de piada ou é rechaçado pelos grupos sociais. Quando você sai do padrão a tendência é que as pessoas o classifiquem como ‘louco’.
- Mas vocês costumam falar abertamente às pessoas sobre o Projeto?

- Larissa: Depende, se você tem uma intimidade com a pessoa, o assunto pode surgir e nós falamos naturalmente sobre a nossa experiência. Mas não costumamos sair por ai falando abertamente que acreditamos na existência de seres extraterrestres. Mas não há dúvida que existe uma visão estigmatizada da sociedade em relação ao assunto. Esse monte de filme que foi feito sobre o tema também só ajudou a mistificar ainda mais o assunto. Além disso, a mídia e a indústria do cinema passaram para a sociedade uma imagem negativa sobre a existência de seres extraterrestres.

- Gibran: A sociedade sempre manipulou essa informação da forma mais conveniente. Os grandes líderes mundiais sempre tiveram informações sobre a existência de seres extraterrestres, mas isso sempre foi guardado a sete chaves, como no caso de ‘Rosweel’. As grandes nações constroem naves com a tecnologia extraterrestre, isso faz parte de projetos estratégicos secretos. Entretanto, a ufologia casuística já registrou várias vezes a presença dessas naves que não são, necessariamente, fabricadas por seres extraterrestres, mas pelo próprio homem. Como acontece, por exemplo, na Área 51 [A Área 51 é um remoto pedaço de terra em Nevada (EUA). De propriedade do governo americano, ela é aparentemente utilizada para teste de tecnologia secreta de novas espaçonaves militares. Alguns acreditam que o aeroporto da superfície é apenas a ponta do iceberg e que sob o deserto há um enorme esconderijo de uma sede de testes secretos. Supostamente, é para lá que são levados os Óvnis e seus ocupantes que caíram na Terra para serem examinados, como os famosos extraterrestres do “Caso Roswell”. O governo americano não admite ou nega a existência da Área 51. Mas ela é seguramente bem guardada. Visitantes não desejados são recebidos por soldados armados e helicópteros. Apesar de não aparecer em nenhum mapa do governo americano, alguns acreditam na sua existência e ela já foi tema das séries “X-Files”, “Simpsons” e do filme “Independence Day” (fonte: Dsicovery Chanel)]. "

Saiba mais:
projetoportal_es@yahoo.com.br (contato com o Núcleo de Vitória/ES)